DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Mas, afinal, o que o professor deve realmente fazer para desenvolver as habilidades socioemocionais em seus alunos? Primeiramente, ele deve identificar a fase da matriz de identidade do seu grupo. Esse é o seu ponto de partida (TEIXEIRA, 2020).
Objetivos gerais
Desenvolver ativamente as dez competências, as habilidades de cada área de atuação, conforme códigos alfanuméricos, bem como os eixos estruturantes descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) — interações, brincadeiras e jogos dramáticos para conviver, brincar, participar explorar, expressar-se e se conhecer — e seus campos de experiências:
• O eu, o outro e o nós.
• Corpo, gestos e movimentos.
• Traços, sons, cores e formas.
• Escuta, fala, pensamento e imaginação.
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Objetivos específicos
Formação teórica e técnica baseada em sociodramas primários, para que cada professor tenha autonomia de criar a própria didática.
Formar cidadãos participativos, responsáveis, criativos e espontâneos na busca de alternativas viáveis no campo da educação, da cultura e das novas tecnologias.
Convém ressaltar que são cinco as habilidades socioemocionais e quatro os sociodramas realizados.
O Sociodrama I será desenvolvido com base na relação entre “Conserva Cultural”, no campo da socionomia, e a “Abertura a Novas Experiências”, no campo das habilidades socioemocionais.
O Sociodrama II trabalhará a habilidade socioemocional conscientização.
O Sociodrama III trabalhará a habilidade socioemocional extroversão e amabilidade.
O Sociodrama IV trabalhará a habilidade socioemocional estabilidade emocional.
Os atos socionômicos ou sociodramas propostos, com vistas ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais, são todos sistematizados em quatro etapas: aquecimento, dramatização, compartilhamento e processamento.
Com a aplicação dos quatro sociodramas, passa-se aos jogos e às técnicas correspondentes à identificação da matriz. O professor elabora um diagnóstico do contexto grupal para, então, poder elaborar as técnicas mais adequadas de acordo com o que se quer ensinar, sempre observando a faixa etária e os campos de experiência. É possível ainda elaborar perguntas perceptivas, verificar o panorama do aprendizado e desenvolver habilidades, bem como observar o clima, o tempo, a tensão, a resiliência, a empatia e o contexto social, cultural, político, histórico e ambiental, sempre atento às seguintes questões:
• O que eu posso fazer para que o meu aluno realmente se interesse pelas aulas?
• Como deve ser o meu planejamento?
Trabalhar num contexto imaginário permite ao professor explorar a dimensão do currículo. Afinal, no contexto fictício, tudo é atemporal, por isso explore cada cena de acordo com o que quer ensinar. Se o foco é aprender história, qual parte quer ensinar?
É preciso identificar o foco, a zona e o aquecimento da área, assim o organismo todo (professor /aluno) atua em torno de um único foco, a aprendizagem.