HACKATHON SOCIOEMOCIONAL
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS NA EDUCAÇÃO
O QUE É?
O Hackathon da Escola Socioemocional Socionômica é uma jornada de novas aprendizagens, isto é, formar times de alunos e profissionais da educação para trabalhar com as dez competências da BNCC, produzir novas respostas e solucionar problemas, e inclui o acolhimento dos alunos e profissionais da educação diante da pandemia que vivemos, mas também juntar competências e habilidades para mobilizar conhecimentos e inovar em tecnologias, sistemas lógicos, programação, discutir coisas novas e desenvolver projetos de software ou mesmo de hardware. É uma jornada de atividades emocionais para troca de experiências em proteção e autocuidado, a fim de mitigar os sintomas de medo, ansiedade e neuroticismo em relação ao novo coronavírus, no cenário de retorno às aulas.
Quais são as 10 competências?
1.Conhecimento — Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Objetivo: Entender e explicar a realidade, colaborar com a sociedade e continuar a aprender.
2.Pensamento Científico, Crítico e Criativo — Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Objetivo: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções.
3.Repertório Cultural — Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Objetivo: Fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4.Comunicação — Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Objetivo: Expressar-se e partilhar informações, sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5.Cultura Digital — Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Objetivo: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimento, resolver problemas e exercer protagonismo de autoria.
6.Trabalho e Projeto de Vida — Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Objetivo: Entender o mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida com liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade.
7.Argumentação — Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Objetivo: Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns com base em direitos humanos, consciência socioambiental, consumo responsável e ética.
8.Autoconhecimento e Autocuidado — Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Objetivo: Cuidar da saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e a dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9.Empatia e Cooperação — Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Objetivo: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade, sem preconceito de qualquer natureza.
10.Responsabilidade e Cidadania — Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Objetivo: Tomar decisões com princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e democráticos.
Fontes: Texto da terceira versão da BNCC Infantil e Fundamental, MEC, Porvir e Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare e integrante do Movimento Pela Base (leitura crítica)
Quais são os princípios norteadores do hackathon socioemocional?
O hackathon socioemocional se orienta pelos mesmos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. A Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Quais são os critérios de participação?
Participação gratuita.
Ser professor da rede pública.
Ser aluno da Rede pública.
Respeitar os direitos humanos.
Assinar termo de consentimento livre e esclarecido.
Soluções próprias e livres de qualquer tipo de ideologia político-partidária e religião.
DESAFIOS
VAMOS ABRIR A caixa mágica da criatividade e da espontaneidade?
“É preciso usar as câmeras: a câmera do telefone celular, do laptop; a câmera que declara a sua diversidade e a sua subjetividade, e que até agora não foram apresentadas, são as nossas câmeras interiores.
No contexto da pandemia de covid-19, e agora da sindemia, o sistema educacional mundial ainda está às voltas com a criação de um espaço didático e pedagógico: os ambientes virtuais de aprendizagem.
O primeiro Hackathon da Escola Socioemocional Socionômica convida todos os alunos e profissionais da educação a usar suas câmeras e demonstrar todas as suas angústias, dúvidas, falta de compreensão de toda comunidade escolar acerca do exercício de sua atividade num contexto de medo para o retorno às aulas.
Nessa perspectiva, é preciso usar as câmeras: a câmera do telefone celular, do laptop; a câmera que declara a sua diversidade e a sua subjetividade, e que até agora não foram apresentadas no contexto escolar; as câmeras interiores que não se abrem de jeito nenhum, para sair do imobilismo e do refreamento psicológico a que todos estamos submetidos”[1].
Que tipo de conteúdo pode ser desenvolvido?
Conteúdos educacionais originais que apresentam soluções para o retorno às aulas no contexto de pandemia de covid-19 e que envolvam tecnologias, espontaneidade e criatividade.
Quais produtos devo depositar?
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Um pitch de 2 minutos publicado no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=zjRvF2EIn70&feature=emb_logo.
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Um portfólio com a solução do desafio proposto: de até dez slides e no mesmo formato do pitch.
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Um PDF (narrativa) do processamento e do sharing de todo o grupo.
Para essa atividade, é preciso gravar a sessão, a fim de que ocorra a transcrição fiel de todas as falas.
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Caso haja desenvolvimento de programação, é preciso gravar um vídeo-demo de 1 minuto.
https://www.youtube.com/watch?v=eT5qLzISI7s&feature=emb_logo
O que é o processamento?
É uma narrativa de todas as ações ocorridas em cada sociodrama, em determinando tempo e espaço.
Como devo descrever o processamento?
Descrever todo o processo evolutivo de cada sociodrama. Para que as ocorrências não se percam, é preciso gravar o processo, o qual deve ser transcrito em formato PDF.
O que é o sharing?
É a nossa subjetividade, são nossas emoções, tudo o que nos tocou durante a realização de cada sociodrama.
Qual a estrutura do sharing?
É uma narrativa do que sentiu durante as atividades, conforme as seguintes descrições:
Professor 1 – O que mais me tocou foi a reflexão da nossa vida, da nossa situação como professor. Achei muito bom participar.
Professor 2 – Perceber que a minha angústia é geral e é de todos, ver que isso acontece com quase todo mundo, não só comigo.
Professor 3 – Foi válido, porque eu pude desabafar. Precisamos desabafar: isso faz falta. Deveria haver um grupo de psicólogos nos orientando para ter essa conversa com os professores, sempre que a gente quiser desabafar.
Professor 4 – Para mim, foi um desafio participar dessa vivência. É interessante, mas eu me sinto limitado eu vim despreparado.
Professor 5 – Como isso é comum a nós todos, o cotidiano e os problemas que enfrento, não tenho tanta abertura com os professores, e ter esse espaço de diálogo é bom. Ver que o que pensa não é porque você é radical demais, mas comum a todos.
Professor 6 – Me serviu para começar a tomar atitudes de alguma maneira, para conquistar um espaço como esse, para fazer isso de vez em quando na escola (entre nós), para falar.
Professor 7 – Chorar, xingar, se soltar um pouco, desafogar sentimentos guardados, porque muitos estão doentes. Então já vou pensar numa atitude, de alguma maneira, na possibilidade para o ano que vem de um espaço para que os professores possam falar.
Professor 8 – Sobre o que mais me interessei em saber foi administrar nossos conflitos.
Professor 9 – A troca, e saber que não está sozinha. Quem sabe pensando vão conseguir alguma coisa.
[1] Adaptado de TEIXEIRA, Antonia Benedita; SILVA, Harrysson Luiz da. Vamos abrir as câmeras? Appris, Curitiba, 12 nov. 2020, s/p. Disponível em: https://editoraappris.com.br/noticias/ver/182-vamos-abrir-as-cmeras. Acesso em: 26 jan. 2021.
PRÊMIO
Qual é a premiação: Certificado de participação a todos os participantes.
REGULAMENTO
Onde devo depositar os produtos desenvolvidos?
Os produtos devem ser depositados em plataforma indicada pela equipe organizadora.
O que é um pitch?
Nesse contexto, consiste em uma apresentação da solução em um vídeo de até 2 minutos.
A entrega do pitch é obrigatória?
Sim, todos os produtos solicitados devem ser anexados na plataforma indicada.
Objetivos do pitch: usar as câmeras para apresentar as melhores soluções ao retorno às aulas presenciais, para que se possam mitigar os sintomas de medo, ansiedade e neuroticismo, bem como gerar autocuidado e proteção ao outro em relação ao coronavírus no ambiente escolar.
O que é o portfólio da solução?
É a apresentação do projeto no mesmo formato do pitch e organizado no máximo em 10 slides.
Qual é a linha do tempo do hackathon socioeducacional?
Em breve, todas as datas serão disponibilizadas em plataforma indicada para:
Inscrições _________/_________/_________
Formação de times _________/_________/_________
Primeiro encontro on-line _________/_________/_________
Segundo encontro on-line _________/_________/_________
Data para submissão de projetos _________/_________/_________
Como deve ser a formação das equipes?
A partir da data indicada, todos os alunos e profissionais da educação inscritos poderão acessar a plataforma (discord) para montar um time de 10 a 20 pessoas com diferentes skills para produção de conteúdo. Os alunos e professores devem acessar o site para terem acesso a todas as informações do primeiro hackathon socioeducacional para desenvolvimento de habilidades socioemocionais na educação.
Como devo me apresentar na plataforma de formação de times?
Todos devem acessar a plataforma indicada e se apresentar da forma que achar mais interessante, mas demonstrando suas capacidades, conforme os exemplos a seguir:
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Olá a todos e todas! Sou o professor Carlos Nogueira, aqui de Gaivotas, dou aula de Ciências, também atuo como professor de Robótica e Física. Aposto na tecnologia para um up na educação. Estou sem equipe, louco para contribuir: alguém topa formar um time comigo?
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Oi, pessoal, estou em busca de um time! Sou pedagoga e tenho experiência em UX/UI designer. Estou sem time, mas com muita vontade de contribuir para uma educação integral e disruptiva e enfrentar os desafios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Quem quer vir?
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Preciso entrar em um time, pois trabalhar em equipe é tudo de que mais gosto. Além de professora de Matemática, tenho experiência em empreendedorismo e estratégias.
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Bom dia! Meu time está precisando de um dev front para fechar o nosso grupo.
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Temos 1 UX, 1 Dev Full Stack, 1 músico e 1 desenhista. Só falta você!
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Precisamos urgentemente de um dev full ou backend: socorro! A nossa ideia precisa sair do papel, já está prontinha, só falta você!
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Não tenho experiência em hackathon, aliás é a primeira vez que ouço esse nome, mas estou feliz por aprender coisas novas. Estamos em busca de alguém que queira construir conosco o melhor projeto da educação do século XXI: bora lá, galera!
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Oi, gente! A única coisa que sei fazer é dar aulas, mas acabei de lembrar que sei tocar flauta, coisa que não faço há muito tempo! Também sei desenhar animes. Alguém aí se interessa em montar um time comigo?
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Oi, galera! Sou o professor Mário, aqui de São José. No meu tempo livre atuo na área de negócios digitais e criatividade. Realizo soluções visuais, identidade visual, interfaces para sites e aplicativos. Estou sem time, alguém me aceita?
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Oi, gente, sou uma professora muito dentro da caixinha. Acho que esse hackathon socioeducacional pode me ajudar a expandir minhas ideias. Além de dar aulas, adoro artesanato, e procuro um time.
Quem vai certificar?
A certificação é de participação, de responsabilidade da Escola Socioemocional Socionômica
Qual o objetivo da entrega de materiais em um repositório?
Diagnóstico para mensuração de resultados e replicabilidade das soluções no ambiente escolar.
Quem vai avaliar?
Profissionais da Escola Socioemocional Socionômica.
Parceiros envolvidos.
De quem são os direitos autorais dos códigos e fontes desenvolvidos durante o evento?
São de propriedade dos participantes.
De quem são os direitos autorais da idealização do Hackathon Socioemocional?
Escola Socioemocional Socionômica. CNPJ: 01.0151.1360001-65.
Qual é a fundamentação?[1]
Socionomia: é uma ciência social que estuda os grupos e suas relações. Nesse contexto, a socionomia tem demonstrado grande eficiência no campo educacional, valendo-se de base estrutural em três eixos centrais que, partindo do âmbito terapêutico, caminham para o pedagógico: a) a sociatria, que por meio do seu “método de cura”, o sociodrama, visa ao equilíbrio emocional da sociedade; b) a sociodinâmica, que observa a relação e o desempenho de papéis; e c) a sociometria, que mensura graficamente, pelo teste sociométrico, os níveis de relações entre os membros dos grupos. As psicopatologias decorrentes do contexto escolar têm, mediante a utilização do método do sociodrama e das suas respectivas metodologias ativas, uma tecnologia educacional, capaz de mobilizar os profissionais não só da educação para o desenvolvimento de competências e habilidades, conforme demandas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas também para formação de professores e de atividades de planejamento educacional. Por sua vez, ao se caracterizarem as redes sociométricas, ter-se-á o conjunto das inter-relações entre alunos, professores, diretores, funcionários, pais e comunidades. Via teste sociométrico, pode-se mensurar os tipos e níveis de relações do corpo social da escola. Pelo teste sociométrico, é possível estabelecer metas e objetivos que possam promover mudanças significativas tanto em seus atores sociais quanto nos processos de ensino e aprendizagem.
Como devo replicar os conhecimentos na sala de aula?[2]
Mesmo tendo sua base na terapêutica, a passagem do sociodrama para o âmbito pedagógico ainda é pouco conhecida nos meios universitários e nos cursos de pedagogia, o que torna necessária, de início, uma formação ao mesmo tempo teórica e técnica, para garantir uma intervenção junto aos professores, com resultados não só pedagógicos, mas também terapêuticos, a fim de que realizem adequadamente sua própria didática.
[1] Fonte: TEIXEIRA, Antonia Benedita. Habilidades socioemocionais na educação. Curitiba: Appris, 2020.
[2] Fonte: TEIXEIRA, Antonia Benedita. Habilidades socioemocionais na educação. Curitiba: Appris, 2020.
PROGRAMAÇÃO
Qual o local de realização?
Ambiente on-line, via plataformas indicadas.